4 de janeiro de 2005

Encosto-me à tua voz
(Ou à lembrança dela, não sei bem),
Às gotas de silêncio,
Aos restos de ausência,
Ao que tenho de ti.

Encontra-se o sol onde se quer
(Ou pedaços dele, não sei bem),
Acende-se qualquer luz para não tropeçar na vida.

Por isso, sigo o rasto do que dizes
E trago as tuas palavras comigo:
No percurso dos dias,
Deixo-as cair uma a uma,
Não vá querer regressar a mim...


2 comentários:

Anónimo disse...

Se for para te faser sofrer não deixes que regresse a ti.

Graça disse...

"Não vá querer regressar a mim" não é o mesmo que não vás querer regressar a mim... Além disso, qualquer semelhança entre os textos e a minha vida real (o que quer que isso seja) é, de facto, pura coincidência...