20 de agosto de 2009





In un momento

In un momento
Sono sfiorite le rose
I petali caduti
Perché io non potevo dimenticare le rose
Le cercavamo insieme
Abbiamo trovato delle rose
Erano le sue rose erano le mie rose
Questo viaggio chiamavamo amore
Col nostro sangue e colle nostre lagrime facevamo le rose
Che brillavano un momento al sole del mattino
Le abbiamo sfiorite sotto il sole tra i rovi
Le rose che non erano le nostre rose
Le mie rose le sue rose

P.S. E così dimenticammo le rose.

(per Sibilla Aleramo)


Dino Campana


4 comentários:

Roberto disse...

Dalla casa dei pazzi, da una nebbia lontana,
com'è dolce il ricordo di Dino Campana;
perchè basta anche un niente per essere felici,
basta vivere come le cose che dici,
e rivederti in tutti gli amori che hai
per non perderti, perderti, perderti mai
(dalla Canzone per Alda Merini).

Roberto disse...

A QUIMERA
Não sei se entre rochedos o teu pálido
Rosto me apareceu, ou sorriso
De incógnitas distâncias
Foste, a curva ebúrnea
Fronte fulgente oh jovem
Soror da Gioconda:
Ou das primaveras
Apagadas, pela tua mítica palidez
Ou Rainha ou Rainha adolescente:
Mas pelo teu poema desconhecido
De volúpia e de dor
Música jovem e exangue,
Marcado por linhas de sangue
No círculo dos lábios sinuosos,
Rainha da melodia:
Mas pela cabeça virgem
E inclinada, eu poeta nocturno
Velei as estrelas vívidas nos pélagos do céu,
Eu pelo teu doce mistério
Eu pelo teu devir taciturno.
Não sei se a chama pálida
Foi dos cabelos o vivo
Sinal da sua palidez,
Não sei se foi um doce vapor
Doce sobre a minha dor,
Sorriso de um rosto nocturno:
Olho para os brancos rochedos as mudas fontes dos ventos
E a imobilidade dos firmamentos
E os túmidos rios que vão em lamento
E as sombras do lavor humano curvas lá sobre as colinas algentes
E ainda por tenros céus longínquos claras sombras correntes
E ainda te chamo, chamo-te Quimera.
(Canti Orfici)
-tradução de Rita Ciotta Neves -

SL disse...

Bom... adorei, não consigo adjectivos, este post ficou. Espero encontrar esse mesmo encanto no país no proximo ano... como estou a programar.
Jinho

Graça disse...

Obrigada, Roberto, pelos poemas de Dino Campana.

Espero, Vera, que a Itália tenha o encanto que encontraste no poema.Bj