25 de janeiro de 2012





Não sei se é amor que tens, ou amor que finges,
O que me dás. Dás-mo. Tanto me basta.
Já que o não sou por tempo,
Seja eu jovem por erro.
Pouco os deuses nos dão, e o pouco é falso.
Porém, se o dão, falso que seja, a dádiva
É verdadeira. Aceito,
Cerro olhos: é bastante.
Que mais quero?

Ricardo Reis

2 comentários:

Anónimo disse...

..."de nada mais preciso para a minha ilusão de paraíso."

Graça disse...

"Todo o amor é um engano. Trata-se é de nos enganarmos bem."