E porquê esta urgência em ter tudo ou não serei nada, necessidade compulsiva de morte em confronto com a minha loucura, quando nem sequer preciso dela, o silêncio é mais o que sou e é isso que me ecoa de há quanto se passou, e é por isso que morro, por isto e por quanto me não.
acorda, é tempo, o sol, já alto e pleno, afugentou as larvas tumulares!
Como se foi sendo tempo de morrer. É neste confronto que me encontro, necessidade compulsiva de morte, dizias, quando afinal a loucura, e será por isso, por isto e por quanto se passou, não sei, escrevo a vinte anos do que acabo por não ser e tudo se me verga a quanto existo, quanto me não dizes, quanto o silêncio que sou e isso mesmo me emudece, já tive jantares de codornizes fritas em azeite com alho e especiarias. Amigo que não sei. Fantasma outro de mim.
quanto de meu se perde nestas noites de nunca mais se acabam?
Tão fácil saber onde me encontro, em que abismo me procuro a resposta, tudo, há, nalgumas almas (preferia-te a escrever o tempo).
mau, o gin.
Não era isso, não era isso... Esqueces o muro e para lá dele os teus cinco anos. Lembro-te os calções azuis e chamam-me. Não fui. Esta a minha casa e o silêncio, as escadas que subo ainda e não serei nada.
é um bom sítio para morrer a chuva
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