21 de março de 2011




Tempo de poesia

Todo o tempo é de poesia
Desde a névoa da manhã
À névoa do outro dia.
Desde a quentura do ventre
À frigidez da agonia.
Todo o tempo é de poesia.
Entre bombas que deflagram.
Corolas que se desdobram.
Corpos que em sangue sossobram.
Vidas que a amar se consagram.
Sob a cúpula sombria
Das mãos que pedem vingança.
Sob o arco da aliança
Da celeste alegoria.
Todo o tempo é de poesia.
Desde a arrumação do caos
À confusão da harmonia.

António Gedeão, Movimento Perpétuo

3 comentários:

Stephanie C. de Mello disse...

Nossa, que lindo!
Vou divulgar no Face.
Beijos!

Anónimo disse...

hello bonito blogue , adorei mesmo muito, penso que poderiamos tornar-nos blog palls :) lol!
Tirando as piadas o meu nome é Richard, e como tu publico na internet embora o tema principal do meu espaço é muito distinto de este....
Eu desenvolvo páginas de poker sobre poker online sem teres de por o teu cash......
Gostei bastante aquilo vi escrito novamente
Virei aqui mais vezes
Ps:Peço desculpa pelo meu portugues ruim

Anónimo disse...

Hello foi a 3ª vez que vi a tua página e reflecti imenso!Bom Projecto!
Cumps