29 de outubro de 2011


























Escuro



Pergunto-me desde quando


deixou de haver futuro


nas janelas.


Janeiro dói nos olhos


como areia


e tu e eu estamos para sempre


sentados às escuras


no Verão.





Rui Pires Cabral



1 comentário:

Anónimo disse...

Cadê você, Graça? Saudades...