Já lentamente sofro a tua água, o sopro
da memória nas colinas.
deste-me um corpo, a casa
onde acordar o vento, e a terra, e a paz
desconhecida.
nesta cave de pele te implorei os dias
o óleo da manhã nas mãos desertas.
a cada instante me devora o gume
embotado da tua
luz sonora.
afasta do meu rosto a tua vã promessa. deixa
que seja brando o sono sem lembrança,
um chão de terra nua.
do teu jardim de chamas me despeço.
António Franco Alexandre, Visitação
2 comentários:
Uhmmm O AFA faz hoje anos ... uhmmm n sabias? Uhmmm vale!
Sim, sabia, simplesmente alterei o formato do blogue, de modo que não há mais "nascidos a...". Obrigada pela visita e pelo comentário.
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