casaco deste verão. Frio. Toquei-lhe
o corpo das letras devagar como se
fosse mão que me aguardasse. Frio.
Trouxe-o aos olhos com desejos de
lembrar-me que tarde e de que verão;
li com os lábios esse nome que talvez
me livrasse da doença, tentei escutá-lo
numa voz que me estendesse os dedos.
Frio,frio.
Maria do Rosário Pedreira,Nenhum Nome Depois
.
-
3 comentários:
lindo, lindo!
Obrigada pelo comentário, Paula. Gosto muito de Maria do Rosário Pedreira. Um excelente 2012 - com toda a poesia possível!
Isso mesmo, Graça. Vamos ser mais felizes e poéticos em 2012!
Enviar um comentário