12 de junho de 2011





Onde quer que o encontres -
escrito, rasgado ou desenhado:
na areia, no papel, na casca de
uma árvore, na pele de um muro,
no ar que atravessar de repente
a tua voz, na terra apodrecida
sobre o meu corpo - é teu,

para sempre, o meu nome.


Maria do Rosário Pedreira, Nenhum Nome Depois


.

4 comentários:

Anónimo disse...

Belíssimo.

Anónimo disse...

Completamente verdade.

Graça disse...

De facto, somos tão pouco de nós próprios...

Anónimo disse...

Que lindo...