Às vezes, encontro-me nas palavras dos outros. Mais raramente, nas minhas. Por pura coincidência. Em pura coincidência.
15 de janeiro de 2006
Ossip Mandelstam (1891-1938)
Silentium
She has not yet been born:
she is music and word,
and therefore the untorn,
fabric of what is stirred.
Silent the ocean breathes.
Madly day’s glitter roams.
Spray of pale lilac foams,
in a bowl of grey-blue leaves.
May my lips rehearse
the primordial silence,
like a note of crystal clearness,
sounding, pure from birth!
Stay as foam Aphrodite – Art –
and return, Word, where music begins:
and, fused with life’s origins,
be ashamed heart, of heart!
Ossip Mandelstam
.
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2 comentários:
Um verdadeiro oficiante da deusa poesia, este sacerdote das palavras. Good choice!
Excelente poema. Lindíssimo! E obrigado pela descoberta do autor.
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